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Tem que haver algo de inocência no coração. Algo de saudade na alma. Algo de desespero e de fracasso na história. Algo de humildade na atitude. Algo de confiança na bagagem.
Para admitir que um fato tão singelo e adorável possa ser verdadeiro. Para libertar-se do medo de ser ingênuo. Ou de parecer ridículo. Para desmantelar a desconfiança na vida e fazer-se simples como uma criança. Para desejar a liberdade às últimas consequências. Para se permitir o enternecimento diante de uma perspectiva extraordinária, mas também natural: o surgimento da esperança.
Mais que uma data, a Noite de Luz é uma dimensão da consciência. A misericórdia então se derrama sobre a Terra e o mundo de sofrimento pode, enfim, vislumbrar uma saída. Nasce o Menino Deus e, cheio de compaixão, contempla a humanidade.
Tão pequenino e sutil. Tão absoluto e amoroso.
Onides Bonaccorsi Queiroz
(Foto: internet – se for sua, me avise)
4 Comentários so far
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humildemente,te peço perdão e te desejo um Feliz Natal,pra vc e pra toda a sua família.
Comentário por Gilson Brandao 17/12/2015 @ 15:38Querido Gilson, nada tenho a te perdoar, apenas agradeço a sua amizade. Beijo e feliz Natal!
Comentário por Onides 17/12/2015 @ 16:24Oi! Gostei muito do texto, apesar de ainda continuar achando o Natal muito desgostoso.
Você trouxe de uma maneira muito bela e poética o que é preciso pra encarar essas festividades. Gostei da leveza na escrita!
Parbéns…
Comentário por Andréia Maressa 23/12/2015 @ 21:46Bem-vinda, Andréia! Abraço.
Comentário por Onides 04/01/2016 @ 04:07